A
vacinação é a maneira mais eficaz de se evitar diversas doenças
imunopreveníveis, como varíola (erradicada), poliomielite (paralisia infantil),
sarampo, tuberculose, rubéola, gripe, hepatite B e febre amarela, entre outras.
É Importante ressaltar alguns conceitos básicos sobre imunização:
Vacina é o mecanismo usado para controlar algumas doenças infecto-contagiosa. Consiste na inoculação de um antígeno na corrente sanguínea de uma pessoa, visando à produção de anticorpos.
A pessoa vacinada é aquela que recebeu uma dose da vacina, independentemente de ter recebido o esquema completo.
A pessoa imune é aquela que possui anticorpos protetores específicos contra determinado agente infeccioso. Essa imunidade pode ser adquirida naturalmente (pela doença) ou artificialmente (pela imunização adquirida por meio da vacinação).
Imunidade é a capacidade de o sistema imunológico reconhecer substâncias estranhas e promover uma resposta contra elas (micro-organismo responsável por uma doença infecciosa específica ou sobre suas toxinas).
As ações de vacinação são coordenadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e têm o objetivo de erradicar, eliminar e controlar as doenças imunopreveníveis no território brasileiro.
É Importante ressaltar alguns conceitos básicos sobre imunização:
Vacina é o mecanismo usado para controlar algumas doenças infecto-contagiosa. Consiste na inoculação de um antígeno na corrente sanguínea de uma pessoa, visando à produção de anticorpos.
A pessoa vacinada é aquela que recebeu uma dose da vacina, independentemente de ter recebido o esquema completo.
A pessoa imune é aquela que possui anticorpos protetores específicos contra determinado agente infeccioso. Essa imunidade pode ser adquirida naturalmente (pela doença) ou artificialmente (pela imunização adquirida por meio da vacinação).
Imunidade é a capacidade de o sistema imunológico reconhecer substâncias estranhas e promover uma resposta contra elas (micro-organismo responsável por uma doença infecciosa específica ou sobre suas toxinas).
As ações de vacinação são coordenadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e têm o objetivo de erradicar, eliminar e controlar as doenças imunopreveníveis no território brasileiro.
O
Programa foi criado em 1973, regulamentado no ano de 1975 pela Lei nº 6.259, de
30/10/1975, e pelo Decreto nº 78.231, de 30/12/1976, representando um
instrumento destinado à proteção da população brasileira contra doenças que
podem ser evitadas com o uso de imunobiológicos, incluindo as vacinas.
Atualmente, o PNI preconiza a vacinação para a família e, além da imunização de
crianças, oferece também a vacinação para adolescentes, adultos, idosos, povos
indígenas e populações com necessidades especiais.
O Programa coordena e define normas e procedimentos técnicos e científicos articulados às secretarias de estado e estas com as secretarias municipais, mediante ações estratégicas sistemáticas de vacinação da população, com base na vigilância epidemiológica de doenças imunopreveníveis e inovações tecnológicas da área. Também tem o papel de adquirir, conservar e distribuir os imunobiológicos que integram os calendários de vacinação do PNI nas aproximadamente 34 mil salas de vacina em todo o país.
As ações de vacinação contribuíram, de forma significativa, para manter a erradicação do ciclo urbano da febre amarela e da erradicação da varíola no Brasil. Outro resultado de destaque é a ausência de registros da paralisia infantil há 22 anos e do sarampo, há dez anos.
O PNI do Ministério da Saúde, em consonância com a Constituição da República Federativa do Brasil e a Lei Orgânica da Saúde, proporciona o acesso equânime aos imunobiológicos especiais aos grupos portadores de imunodeficiências congênitas ou adquiridas e seus comunicantes, usuários com história associada a evento adverso pós-vacinação e profilaxia pré e pós-exposição a determinados agravos. Estão disponibilizados nos 42 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) das 27 unidades federadas.
O Programa coordena e define normas e procedimentos técnicos e científicos articulados às secretarias de estado e estas com as secretarias municipais, mediante ações estratégicas sistemáticas de vacinação da população, com base na vigilância epidemiológica de doenças imunopreveníveis e inovações tecnológicas da área. Também tem o papel de adquirir, conservar e distribuir os imunobiológicos que integram os calendários de vacinação do PNI nas aproximadamente 34 mil salas de vacina em todo o país.
As ações de vacinação contribuíram, de forma significativa, para manter a erradicação do ciclo urbano da febre amarela e da erradicação da varíola no Brasil. Outro resultado de destaque é a ausência de registros da paralisia infantil há 22 anos e do sarampo, há dez anos.
O PNI do Ministério da Saúde, em consonância com a Constituição da República Federativa do Brasil e a Lei Orgânica da Saúde, proporciona o acesso equânime aos imunobiológicos especiais aos grupos portadores de imunodeficiências congênitas ou adquiridas e seus comunicantes, usuários com história associada a evento adverso pós-vacinação e profilaxia pré e pós-exposição a determinados agravos. Estão disponibilizados nos 42 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) das 27 unidades federadas.
Vacinas
contra poliomielite
A poliomielite é
uma doença infecciosa causada pelo poliovírus (sorotipos
1, 2 e 3), que pode determinar paralisia flácida (permanente ou transitória) ou
óbito. A infecção é mais comum em crianças ("paralisia infantil"),
mas também ocorre em adultos, geralmente de forma mais grave.
As vacinas disponíveis no Brasil:
Sabin (oral, com vírus atenuado)
Salk (injetável, com vírus inativado)
Produzem imunidade contra os três sorotipos do
poliovírus e têm eficácia comparável. Os indivíduos que recebem a Sabin elimininam
os vírus junto com as fezes por cerca de seis semanas, o que pode resultar em
risco para contactantes próximos não imunizados. A Sabin ainda
é a única vacina contra a poliomielite utilizada em imunizações
de rotina no Brasil.
Os indivíduos saudáveis que recebem a Sabin - raramente
- podem, principalmente quando recebem a primeira dose, desenvolver poliomielite induzida
por mutação ("reversão) dos próprios vírus atenuados componentes da
vacina. O risco é maior em adultos epessoas com
imunodeficiência, causada por qualquer doença ou medicamento.
A poliomielite associada
à vacina também pode ocorrer em contactantes próximos, não imunizados ou
inadequadamente imunizados, de pessoas que receberam a vacina oral. Apoliomielite vacinal
tem evolução clínica idêntica à causada pelo vírus "selvagem",
podendo causar paralisia flácida (permanente ou transitória) ou,
eventualmente, evoluir para o óbito.
A vacina oral contra a poliomielite não
deve ser utilizada em pessoas com imunodeficiência (inclusive
portadores assintomáticos de HIV) e nem em contactantes desses
indivíduos.
Os indivíduos com imunodeficência, além
do risco maior de poliomielite vacinal,
podem eliminar o vírus pelas fezes por períodos prolongados (meses, anos), o
que facilita a ocorrência de mutação ("reversão") e constitui um
risco para pessoas não vacinadas. Em uma situação de baixa
cobertura vacinal na população, o vírus mutante pode levar a epidemias ou
surtos de poliomielite,
como ocorreu na Bielorrússia (1965–66),
no Egito (1983-93), República Dominicana e Haiti (2000–01), Filipinas (2001),
Madagascar (2001–02) e Nigéria (2005).
A vacina com vírus inativado (Salk) deverá
ser utilizada no Brasil a partir de
agosto de 2012, para o início (primeira e segunda dose) do
esquema de imunização indicado para crianças.
Os adultos que nunca
foram vacinados, quando viajarem para áreas de
risco, devem receber, preferencialmente, pelo
menos nas duas primeiras doses, a vacina com o vírus inativado (Salk),
pelo risco de poliomielite vacinal,
que embora pequeno, é maior neste grupo do que em crianças.